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O mundo da comunicação em constante mudança

E 2021, como será?

08 de Março de 2021Rita Ferreira

O mundo fintou-nos, os hábitos de consumo mudaram, a tecnologia evoluiu muito em pouco tempo e a sociedade mudou. A transição do ano foi feita de esperança, alguma dose de ansiedade, mas sobretudo um saco cheio de otimismo. Apressámo-nos a rever estratégias, discutir novas ideias, perspetivar um futuro mais normal e a repor tudo no seu lugar, mas 2021 chegou implacável. Destruiu à entrada, furou o otimismo, arrebatou as estratégias e abalou as previsões. 

Agilidade, adaptação, rapidez, autenticidade, novas narrativas e desafio. Vínhamos de 2020 com as premissas que marcaram o ano e cujas aprendizagens nos deram bagagem suficiente para rapidamente nos reinventarmos num 2021 ainda diferente e ainda semelhante a 2020! 

Adaptarmo-nos novamente aos que estão ou continuam à distância, mas não descurando os que continuam todos os dias em contextos presenciais. Pensar em vários caminhos, várias formas, vários canais e ferramentas enquanto a normalidade tarda a chegar. 

O estudo mais recente da SocialPubli mostra-nos que o marketing de influência foi a tábua de salvação em 2020, não estritamente mas maioritariamente, para vários setores de negócio que se viram condicionados na sua comunicação. O hábito muitas vezes refém das tradicionais formas de comunicar foi forçosamente substituído pela necessidade de aplicar o real ‘out of the box’. Um ‘pensar fora da caixa’ que nos forçou a ir por vias alternativas das que pensámos no arranque desse ano, mas que acabaram por ser surpreendentes pela positiva. 

O estudo que incluiu mais de 15 países e 200 profissionais de comunicação provou que o marketing de influência foi um poderoso e essencial aliado num momento conturbado como o que se viveu (e vive). Aliás, o nível de confiança aumentou mais de 5% só em 2020, atingido os 89,2%. Mostrou ser uma poderosa forma de comunicar e que certamente não será descurada no presente e futuro. 

Apesar de trazermos vários “dos and dont’s” de 2020, a incógnita mantém-se. E 2021, como será?