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Num mundo de overload de estímulos, em que as tendências de mercado duram apenas “um segundo”, torna-se cada vez mais desafiante construir uma comunicação impermeável, que subsista sobretudo num contexto de pandemia. 

O público de hoje é mais exigente, consegue identificar de forma rápida que informação lhe oferece algum tipo de vantagem em detrimento de outra. Toma decisões em segundos. É também mais impaciente se algo não salta à vista, não lhe dá uma nova oportunidade. 

Para chamar a atenção e criar informação de destaque, há que despojar a mensagem de informação excessiva, contar uma história simples, uma narrativa que cative sem cansar. 
Seja visualmente, seja por meio de palavras, som, ou qualquer outra forma e, sem nunca abdicar de uma estratégia complexa de construção de mensagem, esta tem que parecer effortless, capaz de captar um ouvido num universo de intenso ruído. Uma melodia simples rapidamente se torna popular. 

E como é que se compõe informação que entre em perfeita simbiose com os nossos ouvidos? Para chegar às pessoas, temos de pensar as redes e os canais de informação como extensões da vida humana.Compreender novos comportamentos num quotidiano em que a fronteira entre o real e o virtual se esbateu, quase por completo. 

O olho e a mente estão treinados para observar e avaliar o comportamento do outro, mas online muitas vezes não temos essa possibilidade. Surge uma outra oportunidade, através da recolha de indicadores, por exemplo. Estes números permitem avaliar motivações, movimentos, ações e muitos outros. A partir deles e, para além deles, através da interpretação estratégica (e humana), é possível perceber e chegar às pessoas, criar diálogo e interação, avaliar a melhor resposta possível. 

Sabemos ainda que existe uma procura crescente, por parte do público, de universos full tech, ao mesmo tempo que se tenta combater a excessiva digitalização. Todos queremos os benefícios do último telemóvel topo de gama, mas não queremos deixar de olhar diretamente para as pessoas. 

A resposta para uma comunicação sólida está precisamente numa equipa treinada para compreender os números e as pessoas, capaz de criar um espaço que permita um diálogo vivo, quer ele aconteça off ouonline. E, acima de tudo, atenta e preparada para processos de mudança.